Tratamento PRP pode ajudar na cura de inflamações

Usada para tratar lesões no cotovelo, essa terapia ganha espaço na medicina.

Quem sofre de cotovelo de atleta (epicondilite lateral) já deve ter passado por um método de cura cada vez mais comum na medicina moderna. Esse tipo de lesão tem progressão normalmente lenta, e por isso, mesmo após sentir as primeiras dores na parte lateral do cotovelo, os atletas não procuram um médico. É apenas após meses convivendo com a lesão, quando os sintomas começam a atrapalhar as atividades diárias, que um profissional é consultado. O tratamento para essa lesão se chama PRP e consiste em injetar no local da lesão o próprio sangue do paciente, o que faz o corpo reagir com maior rapidez no combate a inflamações. Já escrevi sobre esse assunto há cerca de um ano e meio, quando ainda não escrevia para o Minha Vida. Mas, como há algumas novidades sobre o assunto, acho importante abordar mais uma vez o tema.

O tratamento PRP pode ajudar no tratamento de inflamações, deixa a pele mais jovem, protege o sistema imune e dá mais energia.

Agora acrescenta-se ao sangue plasma rico em plaquetas (PRP), compondo um concentrado de sete fatores protéicos de crescimento. Esses fatores aceleram a reparação dos tecidos, aumentam a síntese de colágeno na área afetada, a vascularização local e a diferenciação celular, etapas cruciais na reparação de lesões ou inflamações. Todos esses fatores formam uma espécie de blindagem para a região lesionada consigam se recuperar mais rapidamente.

Acredito que em breve os médicos indicarão esse procedimento a seus pacientes também em casos de crescimento e reparação dos ossos, de formação de calo ósseo e em processos inflamatórios crônicos osteoarticulares, mais comuns em atletas de alto rendimento, mas que também atingem boa parte da população comum.

Com a inclusão dos fatores de crescimento, o tratamento tem se mostrado eficiente também em outras áreas. Múltiplos estudos apontam significativa redução de sinais, como linhas e rugas, e formação de colágeno, que deixa a pele mais lisa, firme e jovem. Há ainda relatos que injetar o próprio sangue em diferentes partes do corpo influenciam no crescimento de cabelos, ganho de energia física e mental, estimulação do sistema imunológico, diminuição de alergias e problemas de pele, como a acne.

É importante lembrar, como sempre falo em meus artigos, que o aconselhamento de um médico é vital para que o tratamento tenha o seu melhor resultado.

 

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