Beleza Magra

Embarcar em dietas da moda para perder peso a qualquer custo é um risco que não vale a pena correr.Depois do sucesso que fez nos anos 80, a dieta do Dr. Atkins, como era conhecida, está de volta. Baseia-se no livre consumo de gorduras e proteínas e no controle dos carboidratos, e se atribuem a ela benefícios como emagrecimento maior e recuperação menor dos quilos perdidos durante a dieta, baixa dos níveis de triglicérides no sangue e aumento do HDL, o chamado colesterol bom. Mas ainda falta pesquisar como ela atua sobre os rins e o fígado. É nos riscos para esses dois órgãos e para o sistema cardiovascular e a bioquímica do corpo que mora o perigo. A dieta do Dr. Robert C. Atkins proporciona um rápido emagrecimento, é verdade, mas pode comprometer o organismo. Assim, deve ser vista com cautela.

Cirurgia gástrica apresenta tantos riscos quanto remédios emagrecedores

Redução de estômago pode trazer mais complicações que outros tipos de cirurgiasO reinado dos remédios para emagrecimento certamente está com os dias contados, pois a ANVISA, apesar da resistência médica das últimas semanas, deve adotar a mesma medida que vigora nos Estados Unidos e Europa, onde os medicamentos para emagrecer que atuam no sistema nervoso central, como a sibutramina e os derivados de anfetamina (Femproporex, Dietilpropiona e Manzidol) estão proibidos. Mesmo que a proibição dos remédios para emagrecer ainda não esteja concretizada, o próximo falso amigo do emagrecimento saudável já pode ser nomeado: a cirurgia gástrica. Nos Estados Unidos, já houve uma ampliação do acesso à cirurgia para emagrecer, aonde o FDA aprovou a redução do peso mínimo para candidatos à banda gástrica.

Novas armas contra o excesso de peso

A luta contra o excesso de peso já dispõe de técnicas para eliminar cerca de 10 quilos em trinta ou quarenta dias. São as injeções subcutâneas semanais de microdosagens de hCG (hormônio gonadotrófico coriônico humano) e injeções intradérmicas ou intravenosas de extrato placentário. Essas aplicações são indicadas para pessoas de qualquer idade, com exceção do hCG, que é desaconselhável para meninas.Existe ainda uma versão originária das células de ovário de mamíferos (hamster chinês), e outro produto, semelhante ao hCG, mas produzido em laboratório. Embora ainda não se saiba exatamente como funcionam, acredita-se que todos eles atuem reduzindo a fome, aumentando a massa muscular, mobilizando e redistribuindo a gordura corporal. Usados em pequenas doses e sob controle médico, esses produtos não apresentam riscos para a saúde nem causam os efeitos colaterais das altas doses empregadas nos tratamentos para infertilidade. Mas, claro, como em qualquer programa de emagrecimento, a dieta continua sendo fundamental para a obtenção de bons resultados e o desenvolvimento de novos hábitos alimentares que ajudem a manter o peso após o tratamento.

Bem-estar, menos peso com mais saúde e energia

O apelo de perder peso rapidamente pode ser uma armadilha perigosa quando o equilíbrio do organismo é ameaçado por mudanças radicais do metabolismo e de sua química natural.Polêmica, a dieta pró-gordura, que conquistou adeptos famosos no Brasil dos anos 80, saiu do baú e voltou à mídia. O motivo foi a divulgação de recentes estudos das universidades de Washington e do Colorado, EUA, atribuindo-lhe benefícios como maior emagrecimento, menor recuperação dos quilos perdidos, melhores taxas do chamado colesterol bom e diminuição dos níveis de triglicérides. Falta ainda pesquisar seus efeitos sobre os rins e o fígado.

Mulheres em boa forma

Pela primeira vez, uma pesquisa de peso mostra o quanto elas devem se exercitar para viver mais e melhor.Mais de 5.700 mulheres, com idade acima de 35 anos, submeteram-se a testes de estresse com exercícios. Nenhuma delas apresentava histórico de doenças cardíacas. O resultado dos testes, avaliado por especialistas que acompanharam essas mulheres por 8 anos, apontou interessantes conclusões.

A leptina e a perda de peso

Esse hormônio, que é produzido pela gordura, tem a função de dizer ao cérebro como andam as reservas de energia. Se estão baixas, sente-se fome. Altas, levam à sensação de saciedade.Nas pessoas cujo organismo oferece resistência à ação da leptina, e que podem ser identificadas por um simples exame de sangue, a mensagem de saciedade não chega corretamente ao cérebro.