O sol causa melanoma?

Atualmente, um dos tipos de câncer mais comum é o câncer de pele, que cresce vertiginosamente. Muitos especialistas alegam que o motivo é a exposição ao sol, mas segundo estudo publicado no British Journal of Dermatology, sugere-se que esse aumento aparente é resultado de diagnósticos não cancerosos, sendo classificados como melanoma estágio 1.

Resumindo:

As pessoas estão sendo diagnosticadas como tendo melanoma mesmo que estejam com lesão mínima não cancerosa, e isso está elevando bastante as estatísticas.  O resultado é mais e mais cirurgias, e segundo o Journal of the American Academy of Dermatology, cerca de 90% das lesões retiradas nos procedimentos não são melanoma!

Na verdade, esse aumento de câncer pode em parte ser pela pouca exposição ao sol. Hoje, vivemos grande parte do tempo em ambientes fechados, da casa para o trabalho ou Shopping Center, por exemplo. Além disso, reservamos pouco tempo para a exposição ao sol, condenado por muitos especialistas, que ainda advertem e indicam que se deve sempre usar protetor solar.

Outro fator é o excesso de medicações para reduzir o colesterol, que acabam comprometendo mais ainda a possibilidade de produção de vitamina D, vitamina essa que depende do colesterol.

Nestas últimas décadas se condenou muito, e incorretamente, o uso de gorduras boas. Passamos a ser uma geração de gordurofóbicos, o que também impedia a absorção de vitaminas lipossolúveis A, D, E e K, assim como ácidos graxos essenciais ômega 3, ômega 6 e gorduras saturadas boas, o que certamente contribui para o câncer.

Exposição ao sol protege contra o melanoma

Na verdade, a exposição ao sol é protetora de melanoma, pois a vitamina D, o nutriente anticâncer mais potente que há, só é produzido em resposta a UVB, conforme pontua o Lancet:

 “Paradoxalmente, trabalhadores externos tem redução de risco de melanoma comparado com trabalhadores de ambientes fechados, sugerindo que a exposição à luz solar pode ter um efeito protetor”.

Os estudos mostram ainda que a mortalidade por melanoma, na verdade, diminui depois de exposição à UV, e as lesões de melanoma tendem a não aparecer principalmente em pele exposta ao sol.

Resumindo:

A exposição a luz solar, particularmente o UVB, é protetora contra melanoma, pois a vitamina D que o seu corpo produz em resposta à radiação UVB protege.

Protetores solares causam mais danos que benefícios

Protetores solares causam mais danos que benefícios. Como previnem de queimaduras, que seria a forma que o seu corpo indica que houve o suficiente de exposição ao sol, eles acabam criando a falsa impressão e senso de segurança, fazendo com que fique ao sol por mais tempo de forma desprotegida.

Além disso, esses protetores estão carregados de produtos químicos sintéticos. Por exemplo: recentemente apareceu na mídia uma declaração de Gisele Bündchen, na qual ela dizia evitar usar protetor solar nela e nos membros de sua família pelos químicos tóxicos que esses produtos contêm. Além disso, classificou esses produtos como “tóxicos”. Isso mostra que, pouco a pouco, as pessoas estão tomando consciência disso!

Quais as alternativas seguras?

  • Usar chapéu, óculos e camiseta;
  • Óleo de coco, que já tem proteção SPF 15, além de reparar os tecidos da pele.

Evite os produtos que contém os seguintes ingredientes:

– Octyl methoxycinnamate (COM)           – Octisolate

– Avobenzeno                                                – Octocrylene

– Homosalate                                               – Octinoxatre

– Oxybenzeno                                               – Mexoryl SX

– Benzophenone-2                                      – Methylanthranilate

– Oxido de Zinco                                         – Benzophenone 4

– Dioxido de Titanio Nano                        – Padimate O

Lembre-se:

O UVA apesar de menos lesivo, é consistentemente alto durante todo o dia, mesmo se for dia nublado. Por isso, o uso de um protetor UVB só piora a situação, além de absorver substâncias tóxicas para a sua saúde.

  • Aconselho também usar um protetor UVA e UVB sem produtos tóxicos associados, depois do tempo de exposição sem protetores.

Referências bibliográficas:

  • Daily Mail February 4, 2011                                   
  • Journal of the American Academy of Dermatology July 2012
  • The Lancet February 2004; 363(9410): 728 – 730
  • European Journal of Cancer 2008 Jun;44(9):1275-81
  • British Journal of Dermatology September 2009; 161(3): 630-634
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