Poderia o Ômega 3 Exterminar esse Problema Respiratório?

Bom, com certeza você já ouviu falar muito sobre o ômega 3, o ácido graxo presente em grandes quantidades nos animais marinhos.

Quando falamos desse óleo, a maioria das pessoas imagina benefícios para a saúde mental, e de fato ele é um fator de proteção contra a degeneração cognitiva, demências e Alzheimer.

Mas a cada dia novas pesquisas demonstram que o ômega 3 tem mais a oferecer, turbinando nosso organismo de diferentes maneiras.

Agora, foi a vez de pesquisadores do Reino Unido avaliaram os efeitos desse ácido graxo na asma de crianças.

E não foi um estudo rápido. Eles começaram a acompanhar gestantes na década de 90, fazendo avaliações das crianças que nasceram durante toda a infância delas.

O consumo de peixes foi avaliado por meio de questionários alimentares. Como sabemos, esses animais marinhos são fonte de ômega 3, EPA e DHA.

O que os pesquisadores descobriram foi que, em alguns casos, o ácido graxo realmente reduziu os casos de asma.

Mais da metade das crianças carregava uma variante comum de um gene específico, associado a níveis mais baixos de ácidos graxos ômega-3 de cadeia longa no sangue.

Nessas crianças, uma maior ingestão de ômega-3 de foi associada a um risco 51% por cento menor de asma, quando comparadas com as que consumiam menos do ácido graxo.

Por isso os pesquisadores são cautelosos ao afirmarem sobre os efeitos do ômega 3 para a asma, já que os resultados dependem também do organismo de cada um.

Mas mesmo assim, eles afirmam a importância de as crianças terem o peixe na dieta, já que muitas consomem menos do que o indicado para essa faixa etária.

Afinal, o ômega 3 é fundamental para várias outras funções.

Crianças e o consumo de peixe

Não é a primeira vez que um estudo associa o uso do ômega 3 a melhoras nos quadros de asma.

Uma pesquisa americana já havia demonstrado que aquelas que consumiam mais alimentos ricos em ômega 3 tinham menos sintomas de asma, além destes serem menos severos.

Nesse contexto, um grande problema atual que preocupa os pais é a poluição dos rios, lagos e oceanos.

Com os problemas ambientais, os níveis de toxinas encontrados nos peixes têm aumentado. E os metais pesados, como o mercúrio, são os mais perigosos.

Ainda assim, nunca deixe de dar peixes às suas crianças. Lembre-se apenas de procurar por alimentos de qualidade.

Os peixes selvagens, preferencialmente de águas frias e profundas, são os melhores.

Além disso, há outras medidas importantes para minimizar a exposição ao mercúrio, como:

  • Se o seu filho apresentar cáries, evitar usar obturações de amálgama, que contam com mercúrio em sua composição. Dê preferência a resinas.
  • Ofereça à criança uma alimentação rica em nutrientes que protegem a saúde de metais tóxicos, como glutationa, selênio, cobre, zinco, magnésio, B6, B12, folato e vitamina E.

Uma boa alimentação é o melhor remédio, prevenindo doenças e garantindo a nutrição. Assim, seus filhos crescem mais fortes e saudáveis.

Supersaúde!

Referências bibliográficas:

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