O Risco das Medicações para Diabetes

Nunca tivemos tantas pessoas com diabetes. É uma verdadeira epidemia, e destes, cerca de 95% dos casos são diabetes tipo 2. E isso não é genético e nem é culpa sua… Na verdade, é o ambiente anormal em que vivemos, em consequência de uma mudança ambiental que começou quando nossos ancestrais passaram da caça à agricultura para se alimentarem.

Essa mudança da ingesta de carne e gorduras em abundância para uma dieta baseada em grãos nos deixou fracos e doentes. Nossos corpos não foram designados para lidar com a quantidade de carboidratos que os humanos modernos consomem…

Conforme comemos carboidratos, o pâncreas precisa liberar insulina para retirar do sangue o açúcar produzido por esses carboidratos e enviá-lo para as células para produzir energia.

Com o passar do tempo, e pela alta ingesta de carboidratos, o corpo se torna resistente à insulina, pois o seu pâncreas não consegue mais produzir esse hormônio. Consequentemente, suas células não recebem energia e o açúcar se acumula na corrente sanguínea.

Isso só torna as pessoas mais doentes e obesas, sendo a base de quase todas as doenças crônicas que enfrentamos hoje, como obesidade, diabetes, doenças cardíacas, hipertensão, artrite, Alzheimer e câncer.

Ou seja, o diabetes tipo 2 é causado diretamente pelo estilo de vida, e na verdade não há necessidade de medicações. De fato, os riscos do tratamento do diabetes com drogas são muito piores que a doença.

Medicações para diabetes e seus riscos

Uma meta análise de 13 ensaios clínicos randomizados envolvendo mais de 33.000 pessoas mostrou que essa abordagem de tratamento, além de não ser eficaz, é perigosa.

Nesses estudos os pesquisadores concluíram:

“Os resultados gerais desta meta análise não mostram um benefício do tratamento intensivo para redução da glicose em todas as causas de mortalidade ou morte cardiovascular. Um aumento de 19% em todas as causas de mortalidade e um aumento de 43% na mortalidade cardiovascular não podem ser excluídos”.

Em 2007, um estudo publicado no New England Journal of Medicine vinculou a medicação Avandia (rosiglitazona) a um risco 43% maior de ataque cardíaco e 64% maior de morte cardiovascular, em comparação com pacientes tratados com outros métodos!

Mais de 80.000 diabéticos sofreram derrames, insuficiência cardíaca ou outras complicações, incluindo ataques cardíacos letais por esta droga perigosa. Mesmo assim, levou quase 10 anos de uso do medicamento no mercado para o FDA restringir o seu uso. A ANVISA cancelou o registro desse medicamento no Brasil, assim como a Agência Europeia de Medicamentos o fez.

Este é apenas um exemplo, pois só o New England Journal of Medicine apresentou outros estudos que confirmam a conclusão de que a maioria dos medicamentos administrados aos diabéticos tipo 2 não traz mais vantagens do que desvantagens.

Lições não aprendidas: a pílula de insulina

Recentemente o FDA aprovou um novo medicamento para diabetes que retarda a digestão e impede o fígado de produzir muito açúcar. Com isso ajuda o pâncreas a produzir mais insulina…

O próprio fabricante do medicamento e o FDA reconhecem os perigos e alertam que “não é recomendado como a primeira escolha para o tratamento do diabetes”.

A história se repete, pois esse medicamento tem sérios riscos associados, como induzir tumores e câncer de tireoide. Além disso, no próprio rótulo do medicamento há um alerta sobre inflamação do pâncreas, perda de visão, baixo nível de açúcar no sangue e lesões nos rins.

Efeitos colaterais “menores” incluem dores de cabeça, taquicardia, confusão mental, distúrbio da fala, alterações de humor, ansiedade e sonolência. Até quando será que vão usar essa medicação?

Infelizmente, voltamos a um preceito básico: não se deve tratar nenhuma doença que responda bem à alimentação, privilegiando medicamentos como solução.

É preciso entender o que REALMENTE causa essa doença, e que nós não precisamos de medicamentos mais perigosos para combater o diabetes.

Estratégia correta para superar o diabetes tipo 2

  • É preciso ajudar seu corpo a desintoxicar-se de todas as toxinas perigosas que foram expostas ao longo dos anos.
  • Corrigir e equilibrar o açúcar no sangue sem insulina.
  • Priorize o consumo de gorduras saturadas em abundância (óleo de coco, TCM, abacate, manteiga ghee e banha de porco de animais a pasto), proteína com moderação (carne de animais a pasto, laticínios crus), fibras vegetais em abundância, carboidratos virtualmente zero.
  • Evite gorduras trans, presente em óleos hidrogenados ou parcialmente hidrogenados (milho, soja, canola), presentes também em margarina, sorvetes, chocolates, biscoitos, salgadinho de pacote, pipoca de micro-ondas, massas instantâneas, hambúrgueres vegetais, pois eles realmente pioram a resistência à insulina.
  • Suplemente gorduras ômega-3 de uma fonte animal de alta qualidade.
  • Exercício supra aeróbico que diminui sua resistência à insulina, pois aumenta a perda de gordura, melhora a massa muscular, além de induzir a produção do hormônio do crescimento humano (HGH) naturalmente.
  • Melhore seus níveis de vitamina D, com isso você ajuda significativamente o controle do açúcar no sangue. Procure manter níveis ótimos de 80 ng/ml.
  • Durma de 7 a 8 horas todas as noites.

Como você pode ver, não há nenhuma solução milagrosa ou complicada. Basta mudar seus hábitos! Os resultados são a prevenção e combate da diabetes. Supersaúde!

Referências bibliográficas:

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