Consumo de Leite Cru é Inversamente Associado à Asma e Alergias

A Ludwing Maximilian University, em Munique, Alemanha, baseando-se no fato de que a amamentação é protetora contra infecção respiratória nos bebês, decidiu testar que outro tipo de leite de vaca poderia ser protetor.

Cerca de 1000 bebês de áreas rurais da Alemanha, França, Áustria, Suíça e Finlândia foram seguidos no 1º ano de vida, e seu consumo de diferentes tipos de leite de vaca foi avaliado, comparando-se as taxas de infecções respiratórias.

As crianças que beberam leite cru tiveram 30% menos risco de infecção respiratória do que os outros que não consumiram. O leite que foi fervido na fazenda teve uma diminuição do efeito protetor, mas o leite que foi ultra pasteurizado (aquecido por segundos a cerca de 135º C), não mostrou nenhum efeito protetor, porque os compostos protetores são destruídos ou lesados pelo processo de aquecimento.

E segundo o autor do estudo, o epidemiologista Georg Loss, “os compostos que são sensíveis ao aquecimento parecem desempenhar um papel importante na proteção contra infecções de ouvido e trato respiratório”.

E as pesquisas não param por aí.

Segundo o estudo Parsital, com 150.000 crianças em 2007, concluiu-se que o consumo de leite cru foi inversamente associado com a asma.

Já o estudo Gabrieza, publicado no Journal of Allergy and Clinical Immunology, em 2011, analisando 8.000 crianças com idade escolar, observou que as que beberam leite cru foram 41% menos propensas a desenvolver asma e cerca de 50% menos susceptíveis a febres e alergias.

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Referências bibliográficas:

  • The Journal of Allergy and Clinical Immunology January 2015, Volume 135, Issue 1, Pages 56-62.e2
  • Journal of Allergy and Clinical Immunology August 29, 2011
  • Clin Exp Allergy. 2007 May;37(5):661-70.
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