É por Isso que Você Sempre Deve Ler os Rótulos

Deixa eu lhe fazer uma pergunta… Quando você compra algum alimento, ou mesmo outro item no supermercado, tem o costume de ler o rótulo do produto?

Pois se soubesse a força que temos quando agimos como consumidores conscientes, certamente passaria a ler.

E se já lê… Passaria a ler mais!

Agora… Por que eu estou dizendo isso?

É por causa de uma pesquisa recente, feita pela North Carolina State University, nos Estados Unidos, sobre rótulos em alimentos.

Os pesquisadores avaliaram mais de 20 mil produtos entre os anos de 1996 e 2011.

Eles queriam saber se, ao longo do tempo, o fato de alguns fabricantes de colocarem as informações nutricionais na frente das embalagens (um programa da indústria alimentícia chamado “Facts Up Front”) teve influência na qualidade da comida.

Esses alimentos empacotados apresentam quadros detalhando a quantidade de açúcar, gordura saturada e sódio por porção, por exemplo.

O que a pesquisa mostrou

O estudo avaliou o perfil nutricional dos produtos antes e depois das marcas adotarem os rótulos frontais detalhados. Eles descobriram que:

  • Os produtos que adotaram esse tipo de rótulo melhoraram a qualidade nutricional dos alimentos ao longo do tempo.
  • Marcas consideradas “premium” aumentaram ainda mais a qualidade nutricional.
  • Marcas que produziam menos tipos de alimentos do que suas concorrentes aumentaram também a qualidade nutricional.

Mas por que isso aconteceu?

Será que essas grandes empresas de alimentos processados simplesmente viraram heróis da nutrição de uma hora para outra?

Na verdade, elas precisaram passar a responder a quem realmente importa:

Você, o consumidor!

Com os dados nutricionais mais expostos, os consumidores podem escolher os alimentos mais saudáveis (ou “menos piores”, no caso dos ultraprocessados).

A busca de mais mercado acabou forçando as empresas a tornarem os produtos mais nutritivos. É o que ficou confirmado com essa pesquisa!

Leia sempre os rótulos!

Esse é o seu poder como consumidor: o de melhorar a qualidade dos alimentos que leva pra casa.

Uma pesquisa anterior, feita no Canadá, já havia demonstrado que quando lemos os rótulos dos alimentos, tendemos a fazer escolhas mais saudáveis.

Os voluntários desse estudo puderam escolher entre embalagens com diferentes tipos de informação sobre níveis de açúcar, sal e gordura.

Os pesquisadores concluíram que quanto mais informados os consumidores estavam, melhores as suas escolhas.

E agora, por outro lado, o que vemos é que as empresas também estão de olho nisso, melhorando seus produtos para alcançar consumidores conscientes.

Então, ficam as dicas:

1 – Evite os processados

Se o assunto aqui são rótulos de produtos empacotados, por que essa é a primeira dica?

É simples. Mesmo que tenhamos visto hoje que até a indústria está se adaptando, é importante que você coma da forma mais natural possível.

Evite os processados e empacotados. Foque nos produtos naturais, como carne e gorduras de animais a pasto e vegetais frescos.

Quanto menos empacotados você comprar, melhor!

2 – No supermercado, observe os rótulos dos alimentos

Bom, mesmo não sendo o ideal, sabemos que em algum momento você pode acabar comprando algum alimento industrializado.

Quando for fazer isso, observe o rótulo com atenção e confira as quantidades de gordura saturada, açúcar e conservantes.

Como vimos, essa atitude vai lhe garantir mais saúde e ainda mandar um recado para os fabricantes de alimentos, para melhorarem a qualidade nutricional dos produtos.

3 – O mesmo vale para outros produtos

Não é só no caso dos alimentos que devemos estar atentos.

Qualquer produto industrializado traz informações importantes para que se faça boas escolhas.

Desodorantes, xampus e filtros solares, por exemplo, podem ter químicos extremamente tóxicos que devem ser evitados.

Mas você só vai saber que eles estão lá após conhecê-los, tendo informações suficientes para conferir os rótulos. Então…

Tenha atenção aos rótulos dos produtos. Eles podem fazer a diferença e levar a melhores escolhas. Supersaúde!

Referências bibliográficas:

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