É melhor evitar os carboidratos. Eles estão cheios de toxinas!

Além de gerar um excesso de calorias, outro grande problema dos grãos é o fato de estarem cheios de toxinas. Ao contrário das desenvolvidas pelos homens, as toxinas dos grãos são criadas pelas plantas como uma forma de defesa para que essas não sejam consumidas pelos mamíferos. Entre essas toxinas, a mais familiar é o glúten.

Do latim glue, glúten significa cola e recebeu esse nome por conta de sua propriedade adesiva que dava liga o pão e outros panificios. O glúten pode ser encontrado no trigo, na cevada e no centeio.

Suas propriedades interferem na degradação e absorção dos nutrientes, incluindo os nutrientes de outros alimentos que estejam na mesma refeição. Como resultado isso gera uma constipação intestinal, dificultando a digestão.

Esse componente indigesto do glúten é capaz de promover um estímulo no sistema imunológico, fazendo com que ele ataque o intestino delgado causando diarréia ou constipação intestinal, náusea e/ou dor abdominal. Com o passar do tempo o intestino fica progressivamente lesado e menos capaz de absorver nutrientes como o ferro e o cálcio. Em outras palavras, ficamos sujeitos a anemias, osteoporose e tantos outros problemas de saúde.

Como já disse outras vezes, a alimentação atual está repleta de riscos para o nosso organismo. No caso do trigo moderno, por exemplo, se comparado ao trigo consumido por nossos ancestrais, ele possui uma proporção muito maior de glúten que é proveniente dos processos de hibridização.

Se ainda sim você quer manter o carboidrato em sua dieta, procure consumi-lo na forma orgânica e menos processado possível. Os carboidratos de fonte orgânica são melhores por serem não-transgênicos, livres de pesticidas e de aditivos químicos.

E muita atenção à alimentação das crianças. Estudos recentes têm mostrado que a alimentação infantil em relação ao tipo de carboidrato impacta diretamente na função cognitiva. Fique de olho, portanto, na quantidade e na qualidade de carboidrato que seu filho está consumindo.

 

Referência bibliográfica:

Gastroenterology, July, 2009, 137(1): 88-93

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