Você pode estar diante do maior mito dietético já visto!

Quando terminei minha residência médica, em 1986, o consumo médio total de calorias por dia era 2.655, sendo que naquela época 0,62% da população tinha diabetes.Hoje, a média de ingestão calórica subiu para 2.866, havendo um aumento de 8% em relação aquela época. Porém, surpreendentemente, a taxa de diabetes aumentou 727%, ou seja, 5,13% da população do planeta têm o problema.

Obesidade causa inflamação ou inflamação causa obesidade? Eis a questão!

A chave para a solução deste problema pode estar no equilíbrio da sua dietaSegundo estudos divulgados na recente conferência da Harvard Medical School, há fortes evidências que a inflamação precede a obesidade. De acordo com um dos palestrantes da conferência, Eric Rimm, professor de Epidemiologia e Nutrição da referida instituição, nós não temos uma epidemia de obesidade, o que nos temos é uma epidemia de inflamação.

Pare de Contar Calorias e Emagreça com Qualidade!

A conceituadíssima Vigilantes do Peso troca o sistema de pontos, baseado em calorias, por mais nutrição. Velhos conceitos são superados e as dietas para emagrecer ganham qualidade!O presidente da maior companhia de programa de emagrecimento do mundo declarou recentemente que a estratégia de contar calorias adotada pela Vigilantes precisava mudar. O raciocínio é simples: dois alimentos que contenham a mesma quantidade de calorias, mas apresentem diferenças de nutrientes, não podem ser tratados da mesma maneira. O sistema de pontos usado foi então abandonado.

Porque o aspartame não é o melhor amigo em dieta?

Usados em princípio para perder peso, adoçantes artificiais podem engordar!Estudos apontam: pessoas que consomem refrigerantes adoçados artificialmente ganham mais peso do que as consumidoras de refrigerantes normais. O bom senso sugere que adoçantes realmente não funcionam, pois apesar de muito usados nos últimos 30 anos, a epidemia de obesidade continua a avançar. O aspartame, por exemplo: é mais de 90% fenilalanina e ácido aspártico, que têm alto poder de estimular a produção de insulina e leptina, hormônios que regulam o metabolismo e se relacionam ativamente com a sensação de saciedade e com o depósito de gorduras do organismo. Tomado regularmente, pode tornar você resistente à insulina. Portanto, mesmo sem o açúcar, basta seu corpo obedecer a esses hormônios para você se colocar a caminho da obesidade e do diabetes.

Suprir o café da manhã não ajuda emagrecer

Pessoas que pulam o café da manhã têm 4 vezes mais chances de ser obesas, comparadas com quem não dispensa essa refeição.Num estudo realizado com mais de 3.000 pessoas, a maioria mulheres, que perderam ao menos 15 kg e mantiveram o peso por mais de 1 ano, verificou-se que 78% tomavam o café da manhã todos os dias, enquanto 5% o faziam 6 dias por semana, 5% durante 5 dias e 4% simplesmente pulavam essa refeição. Esses resultados deixam claro que evitar o café da manhã não contribui para a perda de peso.

Cirurgia gástrica apresenta tantos riscos quanto remédios emagrecedores

Redução de estômago pode trazer mais complicações que outros tipos de cirurgiasO reinado dos remédios para emagrecimento certamente está com os dias contados, pois a ANVISA, apesar da resistência médica das últimas semanas, deve adotar a mesma medida que vigora nos Estados Unidos e Europa, onde os medicamentos para emagrecer que atuam no sistema nervoso central, como a sibutramina e os derivados de anfetamina (Femproporex, Dietilpropiona e Manzidol) estão proibidos. Mesmo que a proibição dos remédios para emagrecer ainda não esteja concretizada, o próximo falso amigo do emagrecimento saudável já pode ser nomeado: a cirurgia gástrica. Nos Estados Unidos, já houve uma ampliação do acesso à cirurgia para emagrecer, aonde o FDA aprovou a redução do peso mínimo para candidatos à banda gástrica.

A armadilha do efeito ioiô

Ao ignorarem as particularidades de cada pessoa, as fórmulas e dietas prontas para emagrecer acabam mirando em um alvo e acertando no seu oposto. Criadas com a intenção de servir para todo mundo, elas não atuam sobre situações específicas da bioquímica de cada um nem se voltam individualmente para a correção de hábitos alimentares. O resultado é que, apesar do efeito no curto prazo, acabam não sendo mantidas por longos períodos… E aí, os ponteiros da balança sobem novamente – quase sempre, em velocidade assustadora.É o famoso efeito ioiô, bem conhecido de quem costuma tentar toda nova dieta que surge. Além da frustração de recuperar os quilos perdidos, o movimento de engordar e emagrecer sobrecarrega a musculatura cardíaca e articulações, enfraquece as fibras de colágeno e aumenta a flacidez. É pior do que manter o peso estável, ainda que acima do ideal.

Novas armas contra o excesso de peso

A luta contra o excesso de peso já dispõe de técnicas para eliminar cerca de 10 quilos em trinta ou quarenta dias. São as injeções subcutâneas semanais de microdosagens de hCG (hormônio gonadotrófico coriônico humano) e injeções intradérmicas ou intravenosas de extrato placentário. Essas aplicações são indicadas para pessoas de qualquer idade, com exceção do hCG, que é desaconselhável para meninas.Existe ainda uma versão originária das células de ovário de mamíferos (hamster chinês), e outro produto, semelhante ao hCG, mas produzido em laboratório. Embora ainda não se saiba exatamente como funcionam, acredita-se que todos eles atuem reduzindo a fome, aumentando a massa muscular, mobilizando e redistribuindo a gordura corporal. Usados em pequenas doses e sob controle médico, esses produtos não apresentam riscos para a saúde nem causam os efeitos colaterais das altas doses empregadas nos tratamentos para infertilidade. Mas, claro, como em qualquer programa de emagrecimento, a dieta continua sendo fundamental para a obtenção de bons resultados e o desenvolvimento de novos hábitos alimentares que ajudem a manter o peso após o tratamento.

Bem-estar, menos peso com mais saúde e energia

O apelo de perder peso rapidamente pode ser uma armadilha perigosa quando o equilíbrio do organismo é ameaçado por mudanças radicais do metabolismo e de sua química natural.Polêmica, a dieta pró-gordura, que conquistou adeptos famosos no Brasil dos anos 80, saiu do baú e voltou à mídia. O motivo foi a divulgação de recentes estudos das universidades de Washington e do Colorado, EUA, atribuindo-lhe benefícios como maior emagrecimento, menor recuperação dos quilos perdidos, melhores taxas do chamado colesterol bom e diminuição dos níveis de triglicérides. Falta ainda pesquisar seus efeitos sobre os rins e o fígado.

Mulheres em boa forma

Pela primeira vez, uma pesquisa de peso mostra o quanto elas devem se exercitar para viver mais e melhor.Mais de 5.700 mulheres, com idade acima de 35 anos, submeteram-se a testes de estresse com exercícios. Nenhuma delas apresentava histórico de doenças cardíacas. O resultado dos testes, avaliado por especialistas que acompanharam essas mulheres por 8 anos, apontou interessantes conclusões.