Bebidas “ruins” que fazem bem

Veja as novas descobertas dos benefícios da cerveja e do vinho

Meu caro amigo! Preste bastante atenção nestas informações. O jornal The Wall Street publicou recentemente uma notícia dizendo que existe no mundo uma droga que pode diminuir, de 30% a 60%, o seu risco de ataque cardíaco, diabetes, osteoporose e declínio mental. Só que o seu médico não prescreve essa droga pra você. E sabe por quê? Porque se trata de um álcool! Isso mesmo que você leu: álcool.

A publicação diz ainda que “a questão coloca um dilema significante para médicos”. É sério que eles têm mesmo um dilema? Eu não tenho!

Já faz muito tempo que tenho recomendado aos meus pacientes que bebam moderadamente e desfrutem dos benefícios que isso pode trazê-los. Claro, que essa recomendação não é feita de forma aleatória. Existe toda uma conversa para que eles entendam o real significado do “moderadamente”, afinal ninguém aqui quer formar um alcoólatra. Faço questão de deixar claro que eles fiquem longe das bebidas caso sejam viciados e que mantenham as orientações médicas que certamente já têm.

Porém, no caso de pacientes capazes de controlar essa bebida, é muito importante que eles aproveitem isso. Veja o porquê:

– Pelo menos 60 estudos correlacionam o consumo de álcool com diminuição do risco de ataque cardíaco;

– Um estudo de longa duração feito em Harvard com 80 mil enfermeiras observou que a ingestão de forma moderada de cerveja reduz a pressão arterial e ataques cardíacos;

– Um copo de cerveja ou vinho tinto por dia, faz com que suas artérias fiquem mais elásticas, segundo estudos israelenses, além de manter sua pressão arterial baixa.

– Quem bebe moderadamente tem batimento cardíaco baixo em comparação com uma pessoa que não bebe. Um pulso alto e forte é um sinal de perigo de doença e morte.

– A bebida moderada também ajuda a prevenir câncer, diabetes, Alzheimer, osteoporose e muito mais!

Os benefícios da bebida com moderação

Efeitos do Álcool

Sendo assim, que tal propormos um brinde à sua saúde?

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Referências Bibliográficas:

– Southen Medical Journal, July 2004

– British Medical Journal September 26, 1998; 317:814-818.

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