Algumas Gramas a Mais de Fritura por Semana e o Resultado é Este

Bom, você deve ter ouvido por aí que as frituras fazem mal para a sua saúde e para sua boa forma.

Os danos cardiovasculares, por exemplo, são os mais comentados.

Praticamente todo mundo diz que fritura e saúde do coração não combinam!

Mas, você sabe exatamente o quanto aumentar o consumo de frituras pode ser lesivo?

Então, acompanhe este artigo até o final para descobrir!

Precisamos esclarecer alguns pontos importantes sobre o real problema das frituras, pois nem toda fritura é igual…

Essa velha afirmação de que toda e qualquer fritura é ruim… Não é totalmente verdade.

Não, não estou ficando maluco.

Há muitos fatores a serem levados em conta na hora de comer um alimente frito.

O grande problema não é a fritura em si, mas o tipo de óleo usado!

Hoje, a maioria dos alimentos são fritos em óleos vegetais poli-insaturados, como milho, soja, canola etc.

Eis o problema!

Esses produtos são processados, hidrogenados ou parcialmente hidrogenados.

Quando aquecidos, resultam nas tão faladas “gorduras trans”, além de prejudicarem as suas artérias, como você já deve saber. 

São eles também que elevam o LDL colesterol, o chamado “colesterol ruim”.

Por outro lado, se usamos gorduras naturais boas e estáveis, como o óleo de coco, banha, sebo ou manteiga GHEE, temos o efeito inverso.

Eles não se transformam em gorduras trans e podem até mesmo aumentar o seu bom colesterol, o HDL, além de serem fontes de energia, vitaminas e minerais.

É bom ressaltar ainda que essas gorduras boas são ideais para serem consumidas em uma dieta keto, onde se corta os carboidratos.

Aliás esses últimos é que são o grande problema!

As gramas fatais de fritura ruim

Entendido esse ponto, passemos ao que comentei no início.

Um estudo recente, publicado no BMJ, mostrou quais os reais efeitos para o coração do aumento do consumo de frituras em óleo ruim.

Os pesquisadores reuniram dados de 17 estudos, que no total avaliaram mais de 560 mil pessoas.

Dessas, mais de 36 mil tiveram algum tipo de acidente cardiovascular, como derrames e infartos.

Em outra seleção de pesquisas, havia 6, que avaliaram mais de 750 mil indivíduos e 85 mil casos de mortes durante o monitoramento.

Reunindo e contabilizando todos os dados, os cientistas compararam as pessoas que comiam menos fritura com as que comiam mais e descobriram nessas últimas:

  • 28% mais risco de infartos e derrames;
  • 22% maior risco de doença cardíaca;
  • 37% mais risco de insuficiência cardíaca.

E o mais interessante… Eles conseguiram mensurar os gramas de fritura que pioram esse quadro.

Segundo o estudo, a cada 114g de fritura ruim que você come a mais na semana…

  • Acrescenta 3% ao risco de infartos e derrames;
  • Acrescenta 2% ao risco de doença cardíaca;
  • Acrescenta 12% ao risco de insuficiência cardíaca!

Mas é bom lembrar que nesses estudos nem sempre se avalia qual gordura foi usada para fritar os alimentos.

Em geral, aqui estamos falando de batata frita ou outros tipos de fast food altamente processados – como comentam os próprios pesquisadores ao divulgarem esses resultados.

Então, fica a dica. Evite esse tipo de alimento prejudicial.

E se for fritar algo em casa, use as gorduras naturais boas que citei anteriormente e evite os carboidratos. Assim você fica livre de danos.

Outra dica são as fritadeiras air fryer, mas mesmo assim deve-se ter atenção a alguns pontos. Clique aquipara ver alguns artigos sobre elas.

Supersaúde!

Referências bibliográficas:

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