[Alerta] Ataque Cardíaco em Mulheres em Alta!

Comparando a incidência de doença cardíaca entre homens e mulheres, observamos que entre eles está havendo uma diminuição nos últimos tempos… Mas no caso delas, só vem aumentando.

Entre as brasileiras, há um sub-reconhecimento dos riscos, apesar das cardiopatias já representarem cerca de 30% das causas de morte.

Essa ameaça precisa ser valorizada, pois a própria forma de se manifestar é diferente dos homens. Neles, normalmente ocorre uma dor aguda no peito irradiando para o braço esquerdo, o que leva à suspeita de infarto.

No caso das mulheres, os sinais são difusos, a saber:

– Dor ou desconforto em um ou ambos os braços, ombros, parte superior das costas, pescoço, mandíbula ou estômago;

– Dor em opressão ou desconforto no centro do peito que perdura por alguns minutos, ou melhora e piora novamente;

– Desconforto abdominal que imita indigestão, gases, tensão ou estresse; 

– Náusea ou vômito; 

– Fadiga incomum; 

– Sudorese fria, tonturas ou vertigens;

– Dificuldade respiratória (com ou sem desconforto no peito).

Com essas manifestações mais difusas, muitas vezes não se percebem os sintomas de ataque cardíaco nas mulheres.

Tanto que uma publicação na Revista Circulation mostra que em mais de 50% das ocorrências não se relacionou os sintomas com problemas no coração.            

Em uma análise com 2.009 mulheres que tiveram um ataque cardíaco agudo, cerca de 29,5% consultaram um médico para verificar seus sintomas. E destas, 53% foram informadas de que não era o coração.

Comparativamente, em uma análise com 976 homens em pós ataque cardíaco agudo, 22,1% deles confirmaram terem tido uma avaliação médica para verificar os seus sintomas, sendo que apenas 37% desses homens disseram que seus médicos não acharam sintomas correlacionados ao coração. 

Como se proteger desse risco

É importante fazer acompanhamento periódico com o seu médico. Lembre-se também da necessidade de tratamentos preventivos de saúde. 

Valorize os sintomas, para que assim o diagnóstico seja o mais precoce possível.

E para que construa uma proteção para o seu coração, aconselho:

Vitamina K2

Por incrível que pareça, mais de 90% das pessoas são deficientes nessa vitamina, o que aumenta o risco de aterosclerose e insuficiência cardíaca.

De acordo com os estudos, quando essa vitamina está em níveis adequados, ela promove:

– redução entre 50% e 60% do risco de morrer por doenças coronarianas 

– redução de cálcio nas artérias em torno de 50%

– redução do risco de morte por qualquer causa em 26%    

– redução do endurecimento das artérias

– redução de doença cardíaca coronária 

E mais, a cada aumento diário de 10 mcg de K2, o risco cardíaco diminui em 9%.

A dosagem sugerida na literatura é suplementar entre 45-90 mcg/dia.

Observação: no caso de estar usando anticoagulante, é contraindicada a vitamina K.

L-Arginina

Este aminoácido é matéria prima para a produção do óxido nítrico (NO), um gás incolor produzido pelas células endoteliais que dilata os vasos sanguíneos, promovendo redução da pressão arterial e coágulos sanguíneos.

O aconselhável, de acordo com os estudos, são doses diárias de 5.000 mg de arginina, em associação com 1.000 mg de L-Lisina, pois assim evita-se o risco de desencadear episódios de herpes em quem tem propensão. 

Ômega 3

Hoje as pessoas comem muita gordura hidrogenada, repleta de ômega 6, que é pró-inflamatória e aumenta o seu risco cardíaco.

Já o ômega 3, que é anti-inflamatório, acaba ficando de lado. Esse desequilíbrio de ômegas no corpo certamente lhe trará problemas, e a doença cardíaca é apenas um deles.

Suplemente o ômega 3 com um produto de qualidade ou coma peixes selvagens de águas frias e profundas.

Assim, sua saúde cardiovascular vai ficar bem mais protegida!

Mulheres, vejam bem… Essas dicas valem para proteger o seu coração em qualquer idade.

Então, vamos ter atenção e cuidar da saúde de forma integral!

Referências bibliográficas:

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