Alerta: Açúcar pode Causar Degeneração Cerebral

Quando você como um doce, você consegue ficar em um só? Lógico que não… Ninguém consegue! E não é porque o doce não tem nenhum valor nutricional que é tão delicioso assim… O que acontece é que o açúcar promove um estimulo “estonteante” no seu cérebro, alterando proteínas e hormônios de maneiras que fazem você desejar arduamente mais, mais…

Quanto mais você comer, mais você almeja. E quanto mais você almeja, mais você come.

E sabe por quê?

É um círculo vicioso sem fim!

Um novo estudo mostra que a culpada é a frutose encontrada no açúcar comum de mesa e o xarope de milho (frutose sintética) usado em lanchinhos, refrigerantes, “bebidas-sucos” e mais.

Quando você come, o seu corpo deveria mandá-lo parar a um certo momento, liberando o hormônio que sinaliza “basta”.

No novo estudo, porém, a frutose não acionou aquela placa de “pare”. Sem este sinal, você continua comendo… comendo… comendo…

Antes de você perceber, os números da sua balança estarão nos céus, e junto às diabetes, as doenças cardíacas e mais estarão batendo à sua porta. Infelizmente, essas não são as únicas mudanças que o açúcar causa. Há problemas que são ainda mais sérios, e que não compensam esse efeito imediato na sua fome e vontades.

Segundo estudo recente com ratos, o açúcar comprovadamente muda centenas, isso mesmo, centenas de proteínas críticas dentro do cérebro.

Alimentaram-se ratos que receberam água pura ou água açucarada, com a mesma proporção daquela coisa doce que é o refrigerante.

Em seguida, os pesquisadores avaliaram os cérebros dos ratos, e das 1.373 proteínas que eles tinham identificado, 290 tinham sido alteradas nos roedores infelizes que receberam a água açucarada.

O efeito mais imediato destas mudanças pode ser o notório “barato do açúcar” ou o comportamento hiperativo que algumas pessoas (especialmente as crianças viciadas em açúcar) demonstram quando tomam de uma grande quantidade de refrigerante ou ingerem um doce.

Porém, as coisas menos óbvias são as que você realmente deve se preocupar…

Porque quase um terço das proteínas alteradas são as proteínas envolvidas nas maiores e mais devastadoras doenças do cérebro, incluindo Alzheimer, Parkinson, Esquizofrenia e até o Câncer.

Sim, este foi um estudo em ratos. Mas não se distraia com a palavra “ratos”, pois aquilo que é tóxico para os ratos e para os cérebros deles é quase sempre tóxico para nós e para os nossos cérebros. Estes são apenas alguns dos estudos mais recentes, mas não são nem de longe os primeiros deste gênero.

Praticamente todo e qualquer estudo NÃO conduzido pelas marionetes da indústria de lanchinhos descobriu que o açúcar danifica o cérebro, sem falar do coração, estômago e mais.

Como evitar o apodrecimento cerebral

Agora chega de conversa e veja o que você precisa fazer. É hora de falar sério sobre livrar-se do açúcar.
Tenha como meta virtualmente ZERO de açúcar. Simplesmente pare de comer açúcar, com a exceção ocasional dos açúcares naturais encontrados em frutas, frutas silvestres, ou algo natural e saudável.

Além disso, evite o resto dos carboidratos, grãos e frutose sintética que são convertidos em açúcar no corpo e causam os mesmos danos no cérebro (bem como no resto do corpo).

Atenha-se a uma dieta rica em gorduras e proteínas animais. Se quiser um pouco de cor no seu prato, acrescente algumas frutas e legumes. Só esteja ciente de que são inteiramente opcionais.

Aconselho os seguintes suplementos para reduzir essa compulsão:

Berberina

Melhora a “expressão” (número e atividade dos receptores de insulina) tornando-a mais efetiva, com isso reduzindo os altos e baixos de glicemia que potencializam a compulsão.

Além disso, retardam o esvaziamento gástrico, o que reduz a velocidade de absorção dos alimentos, e indiretamente também inibe o desejo de comer. Por conter 02 antioxidantes específicos, acetylcholinesterase e butyrylcholinestaerase, melhora também a lucidez e envelhecimento cerebral. Os estudos sugerem dosagens de até 1.500 mg por dia, o que pode ser dividido em 500 mg três vezes por dia antes das refeições.

Cromo Picolinato

É um elemento traço essencial que existe naturalmente, e deve ser usado somente na forma trivalente. Oralmente usado para controlar a compulsão por doces, pois sempre que se ingere açúcar, há aumento do consumo de cromo, e a redução do seu nível aumenta ainda mais o desejo por doces… É um círculo vicioso.

É usado para emagrecimento, controle de glicemia em diabéticos e em tratamentos com corticóide. Ele aumenta a glicemia, reduz colesterol, aumenta HDL colesterol em homens usando beta bloqueadores e melhora a performance atlética.

5 HTP (5- HidroxiTriptofano)

Usado oralmente para redução da compulsão por doces. É um metabólico intermediário da biossíntese da serotonina a partir do l-triptofano. Como atravessa a barreira hematoencefálica, aumenta a produção de serotonina, que reduz a adição por doces e o apetite, melhora o sono, depressão, ansiedade.

Óleo de coco

Pela alta concentração de triglicérides de cadeia média (TCM), tem ação importante na regulação da glicemia e sensibilidade à insulina, o que o torna um ótimo aliado no controle das compulsões alimentares, especialmente por doces.

Jejum prolongado

Essa estratégia ajuda muito resolver o problema das compulsões, porém deve ser bem acompanhada por um profissional familiarizado à técnica para evitar episódios importantes de hipoglicemia, muito frequente em quem consome muito açúcar, em pré-diabéticos, diabéticos e gestantes

Referências bibliográficas:

  • Livro Óleo de coco: a gordura que pode salvar sua vida. Editora Gaia.
  • E-Book: Jejum prolongado: A maneira mais fácil de perder peso e viver mais
  • Diabet Med. 1999;16(2):164-167
  • Ann Intern Med. 1991; 115(12):917-924
  • Altern Med Rev. 1998; 3(4):271-80
  • Psychology Today July 23, 2009
  • The British Journal of Psychiatry May 2004;184:404-8
  • American Journal of Clinical Nutrition 2013 Sep; 98(3): 641-7
  • Diabetes Care 2016 Feb; 39(2): 300-307
  • The New England Journal of Medicine 2013 Aug; 369: 540-548
  • Journal of the American Medical Association 2013; 309(1): 70-63
  • Current Opinion in Clin Nutr & Metabol Care 2013 Jul; 16(4): 434-9
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