Quanto óleo de coco você precisa?

Muita gente tem dúvidas sobre a quantidade de óleo de coco necessária para ter benefícios para a saúde. A resposta é simples. Você vai precisar de…

Veja porquê eu não indico o uso do óleo de cártamo

Para início de conversa, precisamos desfazer um mito. Eu preciso que você esqueça aquela conversa de que o óleo de cártamo (ácido linoleico), quando consumido em determinada quantidade, se transforma em CLA (ácido linoleico conjugado). Isso é mentira!Essa confusão começou quando um bioquímico universitário publicou em seu site um artigo sobre o CLA dizendo que os indivíduos poderiam consumir ácido linoleico e com isso transformá-lo em CLA. Essa informação é estimulante, mas extremamente mentirosa.

Conheça os perigos por trás dos óleos vegetais

Até o início do século passado ninguém havia ouvido sequer falar em óleo vegetal e hoje, ele representa cerca de 8% de todas as calorias consumidas pela população ocidental. Alguns cálculos dão conta de que consumimos mais de 160 mil vezes nos dias de hoje do que era consumido há 100 anos.Até 1911 todo alimento era cozido com banha, manteiga ou óleo de coco; foi a partir deste ano que o óleo vegetal passou a fazer parte da nossa dieta, com o surgimento do óleo de algodão, o primeiro óleo vegetal hidrogenado (que sabidamente gera gordura trans) de que se têm notícias.

Conheça mais algumas descobertas sobre o óleo de coco

É impressionante como o óleo de coco é uma fonte inesgotável de novidades. Quando pensamos que os benefícios encontrados já estão esgotados, acabamos por descobrir novas possibilidades para a melhora da saúde através dele.Você sabia, por exemplo, que o uso do óleo de coco ajuda a dissolver cálculos vesicais? Isso é possível graças aos ácidos graxos caprílico e caproico que dissolvem os cálculos em humanos. Essa forma segura foi comprovada pela Clínica Mayo e pela University of Wisconsin Hospital.

Óleo de coco: de volta para o futuro

Vivemos em uma época de quebra de paradigmas facilitada pelo acesso rápido à informação proporcionada pela internet, o que pode levar a confusões, quando não nos dispomos a estar atualizados. Outra grande dificuldade é em que acreditar, pois há informações novas e antigas, antagônicas, que coexistem. Se tomarmos em nossas mãos artigos médicos recentes e livros atuais veremos a abundância de estudos científicos validando os benefícios da gordura saturada boa, e no caso em questão, o óleo de coco.Por 60 anos, as autoridades médicas nos fizeram acreditar que gordura saturada elevava colesterol, causava doenças cardíacas, obesidade e até o mal de Alzheimer. Nós, pobres mortais, deixamos de consumi-la esperando dias melhores. Mas essas doenças continuam aumentando.

Um óleo muito rico

Embora rejeitado por algumas correntes, pelo alto teor de gordura saturada, o óleo de coco é uma opção saudável para o preparo de alimentos.O rico em gorduras saturadas, o óleo de coco foi banido das chamadas dietas saudáveis porque, em tese, favoreceria o bloqueio de artérias e o risco de doenças coronarianas. A evolução das pesquisas, porém, vem mostrando que uma alimentação pobre em gorduras não é a resposta para prevenir problemas cardiovasculares. E, embora a mídia insista em dar voz a uma mania antigordura, muitos cientistas já começam a cobrar a definição de novas diretrizes alimentares. Nesse novo cenário, o óleo de coco tem tudo para sair da posição de vilão diretamente para o papel de herói. Motivos não faltam. Suas altas concentrações de ácido láurico, por exemplo, têm efeito antiviral, antibacteriano e antifúngico. Ele também é rico em vitamina e e possui um poderoso efeito antioxidante. Além disso, conserva-se por longos períodos, sem necessidade de refrigeração ou de outros cuidados especiais. Mas… e a gordura saturada? De fato, o óleo de coco é pródigo nessa substância, mas quase 2/3 de sua gordura saturada é composto por ácidos graxos de cadeia média – os mesmos do leite materno. Significa que ela é de fácil digestão pelo organismo, gera energia rapidamente e tem efeito benéfico sobre o sistema imunológico. Portanto, longe de prejudicar o organismo, a gordura saturada do óleo de coco é uma promotora da saúde. Além de motivos mercadológicos, o conceito negativo que se criou em torno do óleo de coco tem a ver com pesquisas realizadas com gordura de coco hidrogenada – esta, sim, tremendamente nociva. Como todo óleo que passa por processo de hidrogenação (o mesmo usado para a produção das margarinas), também o de coco torna-se rico em gorduras trans, que causam oxidação e prejudicam o equilíbrio entre o bom e o mau colesterol. Para usufruir dos seus benefícios, portanto, é preciso saber escolher. Na hora de comprar, certifique-se de que está adquirindo um óleo de origem orgânica e extraído a frio – do tipo “virgem”. Dispense produtos refinados e que tenham passado por processo de desodorização. No mercado nacional, pode ser difícil encontrar um produto com as melhores características, mas vale a pena procurar em lojas de produtos naturais e grandes supermercados.