5 Benefícios da Dieta do Mediterrâneo

Na semana passada, comentei por aqui sobre quais os principais alimentos da dieta do mediterrâneo. São ingredientes como o azeite de oliva, castanhas, alguns vegetais, laticínios, peixes e até o vinho tinto. Todos usados há milênios nessa região do mundo e conferindo uma boa saúde às pessoas.

Agora, para esclarecer um pouco mais sobre o assunto, vou listar alguns benefícios que você terá ao fazer uso dessa dieta e seus itens. Confira abaixo:

1 – Ação anti-inflamatória

Na dieta moderna, consumimos muitos alimentos pró-inflamatórios, como açúcares, gorduras vegetais ruins e até certos grãos, todos inadequados. Eles acabam causando inflamação silenciosa no nosso corpo, a verdadeira vilã que gera as principais doenças que nos afligem atualmente.

Uma alimentação correta é a principal arma para lidar com o problema. Além, é claro, de parar com a comida ruim, você precisa ingerir alimentos com ação anti-inflamatória. O resveratrol do vinho tinto e o oleocanthal do azeite possuem essa ação, e ambos fazem parte da dieta do mediterrâneo.

2 – Proteção cardiovascular

Tem muito mais benefícios vindos do resveratrol. Ele aumenta a  produção da proteína SIRT1, que tem ação protetora cardiovascular . Também reduz a pressão arterial e afeta os genes envolvidos com a produção de Angiotensina II, desacelerando a progressão da hipertensão.

3 – Proteção contra aterosclerose

O resveratrol também melhora os níveis de colesterol, função ventricular e fluxo sanguíneo nos indivíduos normais e naqueles que tiveram um ataque cardíaco. Além disso, melhora a função de bombeamento do sangue e reduz o LDL colesterol.

E tem mais: ele reduz o tamanho e a densidade das placas endurecidas na aterosclerose, além de evitar que o colesterol, gordura e cálcio promovam novas placas nas artérias.

3 – Proteção para o cérebro

Os pesquisadores na Universidade de Louisiana, em Monroe, descobriram que o oleocanthal, presente no azeite, interfere com o processo de acúmulo do composto tóxico beta-amilóide nos neurônios.  Esse processo é reconhecido como o principal fator causador do Alzheimer. Na pesquisa, ratos que receberam o oleocanthal tiveram melhoria de duas proteínas chaves no transporte do beta-amilóide para fora do cérebro.

Por outro lado, o ômega 3 também está associado a melhora das funções cerebrais. Ele pode ser encontrado tanto nos peixes quanto nas castanhas – mas lembre-se que a melhor fonte é a animal, e para alcançar níveis adequados você pode fazer uso de suplementos que o contenham.

4 – Emagrecimento

Nem preciso dizer que a dieta do mediterrâneo é uma boa pedida para quem quer perder peso. Como é composta de poucos carboidratos, proteína moderada e uma boa quantidade de gorduras boas, ela será uma grande aliada na sua luta contra a balança!

5 – Melhora sua flora intestinal e sua imunidade

A dieta do mediterrâneo também é composta por queijos e iogurtes. Como você deve saber, esses são dois ótimos alimentos. Mas fique atento: opte sempre por laticínios de animais criados a pasto, que são superiores. Quando você consome iogurte natural ou queijo de leite cru, você consome bactérias boas que vão para seu trato intestinal. Elas melhoram sua digestão e protegem seu organismo, conferindo mais imunidade.

Então, se você quer dar um upgrade na sua saúde, aposte nos alimentos que compõem a dieta do mediterrâneo. Dar mais valor a eles no seu dia a dia são a garantia de uma Supersaúde!

Referências bibliográficas:

  • “New drugs from ancient natural foods. Oleocanthal, the natural occurring spicy compound of olive oil: A brief history”.Universidade Santiago de Compostela, Espanha, et al. Publicado em Drug Discovery Today
  • Oleocanthal rapidly and selectively induces cancer cell death via lysosomal membrane permeabilization”. Faculdade Hunter da Universidade da Cidade de Nova Iorque, et al., publicado em Molecular & Cellular Oncology(“Oncologia Molecular e Celular”)
  •  Journal of Neurology, Neurosurgery and Psychiatry June 11, 2010;
  • J Clin Endocrinol Metab. 2012 Oct; 97(10): 3792–3798.
  • Eur J Cancer Prev. 2004 Aug;13(4):319-26.
  • Int J ClinExp Med. 2014; 7(4): 799–808.
  • BMC Med. 2014 May 13;12:78.
  • Nature, 2006; 444(7117): 337-42.
  • Scand Cardiovasc J, 2004;38:1-10
  • Nutr Metab Cardiovasc Dis, 2010 Jul 29
  • Biol Trace Elem Res, 2007; 118(3): 244-9.
  • Neurochem Int, 2009; 54(2): 111-8.
  • Biotechnology Letters, June, 1997;19(6):497-498.
  • Clinical Chemistry, 1996;42(1):113-114.
< Artigo AnteriorPróximo Artigo >