comer clara de ovo

Você Ainda é Daqueles que só Come a Clara do Ovo? É Hora de Mudar!

Pelas aberrações de interpretação do que a ciência mostrava a cerca de 60 anos atrás, por precaução a comunidade médica convencional começou a evitar todos os tipos possíveis de gorduras saturadas. Alguns exemplos com certeza você conhece: ovo, manteiga, carne vermelha, banha de porco e óleo de coco. No caso do ovo, a orientação é que só se deveria comer a parte branca – ou seja, a clara – desprezando a gema, pois esta era considerada lesiva por elevar o colesterol, algo perigoso.

Será que eu devo consumir gordura?

Nunca antes na história da nutrição humana falou-se tanto sobre o papel das gorduras e óleos (tecnicamente chamados por lípides); jornais e revistas estão cheios de artigos sobre o assunto e programas de rádio e televisão têm falado sobre isso com grande frequência. Isso prova que as discussões acerca da gordura estão mesmo em evidência.Acontece, que desde que o mundo é mundo, nada é perfeito e, quase todos esses artigos e até mesmo os livros têm sido escritos por indivíduos que não têm treinamento científico verdadeiro em óleos e gorduras. E infelizmente, muito do que eles têm falado é incorreto ou completamente inaceitável. Além disso, nos textos sobre nutrição e alimentação divulgados pelos mais variados veículos, há tantos erros, especialmente sobre gordura e óleos, que mal dá para acreditar como uma pessoa foi capaz de dizer tudo aquilo. Individualmente, podem até haver erros por falta de cuidado, mas coletivamente eles têm sido muito frequentes.

Você comete algum destes erros no café da manhã?

Por acaso, você já percebeu que tomar o café da manhã faz com que você sinta fome pouco tempo depois? Se a resposta for sim, muito provavelmente você está tomando o tipo errado de café da manhã.Muitas pessoas ainda têm dúvidas sobre o que é uma refeição saudável pela manhã, apesar de seguirem o que a maior parte da mídia e os peritos de saúde convencional recomendam.

Gordura de coco

Para cozinhar, não há nada melhor. É estável sob altas temperaturas, ajuda a manter o peso, diminui o colesterol e protege contra doenças cardiovasculares.Esqueça tudo o que você já ouviu ou leu de ruim sobre gorduras saturadas. O óleo de coco é campeão nessas gorduras mas tem ótimo desempenho na cozinha por ser pouco suscetível a alterações quando aquecido. Nem mesmo o óleo de oliva, monoinsaturado louvado como the best, resiste ao confronto. Saudável e saboroso, deve fazer parte da alimentação, sim, desde que não seja aquecido. Neste caso, produz o ácido oléico, que tem sido relacionado com aumento de risco de câncer de mama e doenças cardíacas. Os piores óleos para cozinhar são os polinsaturados, como os de milho, soja, girassol e canola, que apresentam as famigeradas gorduras trans geradas pelo processo de hidrogenação. Essas gorduras, está mais que provado, abrem espaço para doenças crônicas como câncer de mama e problemas cardiovasculares.

Um óleo muito rico

Embora rejeitado por algumas correntes, pelo alto teor de gordura saturada, o óleo de coco é uma opção saudável para o preparo de alimentos.O rico em gorduras saturadas, o óleo de coco foi banido das chamadas dietas saudáveis porque, em tese, favoreceria o bloqueio de artérias e o risco de doenças coronarianas. A evolução das pesquisas, porém, vem mostrando que uma alimentação pobre em gorduras não é a resposta para prevenir problemas cardiovasculares. E, embora a mídia insista em dar voz a uma mania antigordura, muitos cientistas já começam a cobrar a definição de novas diretrizes alimentares. Nesse novo cenário, o óleo de coco tem tudo para sair da posição de vilão diretamente para o papel de herói. Motivos não faltam. Suas altas concentrações de ácido láurico, por exemplo, têm efeito antiviral, antibacteriano e antifúngico. Ele também é rico em vitamina e e possui um poderoso efeito antioxidante. Além disso, conserva-se por longos períodos, sem necessidade de refrigeração ou de outros cuidados especiais. Mas… e a gordura saturada? De fato, o óleo de coco é pródigo nessa substância, mas quase 2/3 de sua gordura saturada é composto por ácidos graxos de cadeia média – os mesmos do leite materno. Significa que ela é de fácil digestão pelo organismo, gera energia rapidamente e tem efeito benéfico sobre o sistema imunológico. Portanto, longe de prejudicar o organismo, a gordura saturada do óleo de coco é uma promotora da saúde. Além de motivos mercadológicos, o conceito negativo que se criou em torno do óleo de coco tem a ver com pesquisas realizadas com gordura de coco hidrogenada – esta, sim, tremendamente nociva. Como todo óleo que passa por processo de hidrogenação (o mesmo usado para a produção das margarinas), também o de coco torna-se rico em gorduras trans, que causam oxidação e prejudicam o equilíbrio entre o bom e o mau colesterol. Para usufruir dos seus benefícios, portanto, é preciso saber escolher. Na hora de comprar, certifique-se de que está adquirindo um óleo de origem orgânica e extraído a frio – do tipo “virgem”. Dispense produtos refinados e que tenham passado por processo de desodorização. No mercado nacional, pode ser difícil encontrar um produto com as melhores características, mas vale a pena procurar em lojas de produtos naturais e grandes supermercados.