Queijo cru ou pasteurizado? Qual é o melhor para a saúde?

Dentre as muitas coisas sem fundamento que se ouve por aí, certamente você já ouviu falar que não se deve consumir queijos crus. Dizem que eles são sujos, e que por isso causam doenças. Agora, pare um pouco e reflita comigo: os queijos mais famosos da França e da Itália, por exemplo, são feitos com leite cru – uma tradição de centenas de anos que garante complexidade de gosto e textura. Sabe por quê? Por causa das bactérias boas e vivas que atuam nesse leite!Mas para que esse queijo cru seja seguro e de qualidade, a fonte é importantíssima. As vacas devem ser criadas a pasto, pois nas criações em sistema confinado o risco de contaminação, tanto do leite quanto da carne, são maiores e não se tem a mesma garantia. A grande maioria das doenças transmitidas por alimentos nos Estados Unidos está ligada ao gado confinado e aos alimentos altamente processados, e não alimentos crus.

Será que você precisa evitar gordura animal se tiver passado por um ataque cardíaco?

A literatura médica contém somente dois estudos envolvendo humanos que comparam o resultado (não só indicadores como o colesterol) de uma alimentação rica em gordura animal com uma alimentação rica em óleos vegetais. Os dois estudos mostraram que a gordura animal, na verdade, protege o organismo contra o ataque cardíaco.O projeto do clube dos anticoronarianos, lançado em 1957 e publicado em 1966, no jornal da American Medical Association, comparou dois grupos de executivos nova-iorquinos de idade entre 40 e 59 anos. Um grupo seguiu uma “Alimentação Prudente” que consistia em óleo de milho e margarina, no lugar de manteiga, cereais matinais ao invés de ovos, e galinha e peixe, no lugar da carne vermelha. Outro grupo comeu ovos no café da manhã e carne três vezes por dia.

Evite a margarina, a banha vegetal e os patês. Você tem bons motivos para isso!

Todas as vezes que o assunto for qualidade de vida e hábitos saudáveis, pode ter a certeza de que vou tocar na tecla da alimentação. Alimentar-se bem e com alimentos saudáveis é a chave do sucesso para uma vida longa e sem maiores preocupações.Sendo assim, leia com bastante atenção a este artigo e entenda o porquê de estar aconselhando que você abandone a margarida, a banha e os famosos patês.

Sim! A gordura é melhor do que os carboidratos

Ao proclamar que a gordura saturada é má e que os carboidratos são os salvadores, a USDA deu um golpe mortal. Esse foi o pior conselho sobre nutrição já visto nos últimos 40 anos.Graças à crença das pessoas nesse absurdo, olha só aonde chegamos. Desde esse anúncio, a obesidade dobrou, a diabete triplicou e a doença cardíaca é a causa número um de morte.

Não é a gordura saturada da carne vermelha a responsável pela doença cardíaca

A gordura saturada encontrada principalmente na carne e nos laticínios tem sido regularmente avaliada por médicos e pela mídia. Mas, uma nova análise de estudos publicados não encontrou nenhuma correlação clara entre pessoas que consomem gordura saturada e o risco cardiovascular.A demonização da gordura saturada começou em 1953 quando o doutor Ancel Key publicou um artigo comparando a ingestão de gordura e a mortalidade por doença cardíaca. Aí começava a expulsão equivocada da gordura saturada das dietas.

Você precisa é das gorduras certas!

Gorduras e seu cérebroTalvez você não saiba, mas sessenta por cento do seu cérebro é composto por gordura. E dessa composição, fazem parte os fosfolipídios, que contêm 50% de gordura saturada ajudando na saúde cerebral.

Óleo de coco

Reabilitar a gordura saturada natural, como a do óleo de coco, é um salto de qualidade para dias melhores.Por 60 anos as autoridades médicas nos fizeram acreditar que gordura saturada elevava colesterol, causava doenças cardíacas, obesidade e até Alzheimer. Nós, pobres mortais, deixamos de consumi-la esperando dias melhores. Mas essas doenças continuam aumentando. Algo deve estar errado. Até porque, em populações de ilhas do Pacífico, que retiram de 30 a 60% de suas calorias diárias do óleo de coco, rico em gordura saturada, os índices de doença cardiovascular, por exemplo, são ínfimos.