Viscosidade sanguínea como fator de detecção de doenças cardiovasculares

A viscosidade sanguínea é considerada um fator de unificação para o risco de doença cardiovascular. Isso porque ela está correlacionada com todo fator de risco provado, incluindo tabagismo, diabetes tipo 2, síndrome metabólica, hipertensão arterial, LDL colesterol elevado, HDL colesterol baixo e idade. A esses fatores soma-se também o risco elevado nos homens.Além disso, a viscosidade sanguínea é o único fator capaz de explicar porque as placas de aterosclerose ocorrem repetidamente em certas regiões arteriais do corpo e em outras não, como no caso de lesões de aterosclerose que ocorrem em grandes artérias próximas do coração e cérebro, mais vulneráveis a agressão pela espessura e ação abrasiva no fluxo sanguíneo.

Perigo Oculto

Jovem e sarado também corre risco de doenças cardiovasculares,mesmo quando o colesterol é baixo. Veja como se proteger a partir de um simples exame de sangue.As doenças cardiovasculares são as que mais matam no mundo industrializado e estão fazendo vítimas cada vez mais jovens: a vida moderna tem seu preço. O impressionante é que cerca de 40% dos doentes não apresentam fator de risco aparente, sendo que os exames de ¼ das pessoas que sofrem ataque cardíaco apontam índices normais de colesterol.

Excesso de ferro é o pior inimigo do coração

Presente em multivitamínicos, alimentos enriquecidos e na carne vermelha, o ferro é o único nutriente cujo excesso o organismo não elimina. As conseqüências desse acúmulo são bastante nocivas, pois o ferro oxida-se rapidamente, gerando radicais livres. O resultado é envelhecimento acelerado e prematuro. Aumenta também a ameaça de doenças cardíacas, câncer, diabetes e artrites. Após os 40 anos, surgem riscos de lesões hepáticas e de deficiência de testosterona. Às vezes, o problema tem origem hereditária – é a chamada hemocromatose. Doar sangue é uma boa prevenção. Casos graves, porém, exigem flebotomia (retirada de sangue) e o uso de alguns aminoácidos. O importante é diagnosticar cedo o problema.A ferritina presente no sangue é a primeira substância a ser investigada quando se suspeita de excesso de ferro no organismo. O exame é feito em jejum e o ideal é que os resultados fiquem próximos do límite mínimo. Como prevenção, basta realizá-lo anualmente. E quem tiver casos de hemocromatose na família não deve se descuidar. Conheça os principais sintomas e sinais dessa doença, que atinge principalmente descendentes de europeus do Mediterrâneo.

Desnutrição high tech

Desenvolvimento nem sempre é sinônimo de boa saúde.O país mais rico e poderoso do mundo está mal de saúde. Os progressivos índices de doenças cardiovasculares e autoimunes, de câncer, diabetes, osteoporose e obesidade mostram com clareza: os EUA estão sucumbindo à nutrição deficiente. De cada 5 americanos, 4 são mal alimentados, o que pode causar sintomas vagos como cansaço, dor de cabeça e falta de concentração. A razão é simples: a população consome cada vez mais calorias.

O coração pede socorro

Um novo vilão desbanca o colesterol: a homocisteína.Exercícios e dietas já não bastam para combater as doenças cardiovasculares, que vêm fazendo vítimas cada vez mais jovens, o que é preocupante. A homocisteína, um aminoácido com alto poder de destruição, precisa ter seu teor controlado, pois pesquisas apontam que seu excesso seria a principal causa de enfarto e derrames, superando a ação do colesterol elevado.

Olha aí o amendoim!

Boas notícias para os fãs do amendoim: novos estudos mostram que seu consumo regular não engorda e ainda reduz as taxas de triglicérides no sangue, ajudando a prevenir doenças cardiovasculares.Com concentração protéica semelhante à da soja e altos níveis de fibras e ácidos graxos monoinsaturados, ele também fornece nutrientes como magnésio, folato, vitamina E e cobre – indispensáveis ao bom funcionamento cardiovascular.

Álcool e saúde

Essa dupla tem seus mistérios. Mas pode se sair bem num jogo em que hábitos moderados contribuem para um bom resultado.Em que medida o álcool faz bem ao coração é a grande pergunta que os especialistas ainda não conseguiram responder com exatidão. Pesquisas comprovam que apenas dois copos de vinho por dia reduzem em até 30% os riscos de doenças cardiovasculares. Mas constatou-se que muitos bons de copo – grandes bebedores e não necessariamente só de vinho – são beneficiados: têm funções cardíacas protegidas e artérias relativamente limpas de gordura e outras substâncias que prejudicam o fluxo do sangue.

Com o coração na mão

Doenças cardiovasculares são as que mais matam nos países desenvolvidos. Mas há luz no fim do túnel.Atividade física, alimentação feita de acordo com suas necessidades genéticas e mudanças saudáveis no estilo de vida são fundamentais para a saúde cardiovascular. Mas há outros meios que contribuem significativamente na prevenção de problemas. Um aparelho tecnológico de primeiríssima linha é o mais novo recurso para avaliar riscos de doenças cardiovasculares. Por meio de exame não invasivo, o aparelho dá informações precisas sobre endurecimento de artérias e função vascular, determina o grau de aterosclerose e detecta oclusão arterial. O diagnóstico leva menos de 5 minutos.