Muito cuidado com os remédios para o humor. Eles podem comprometer o seu cérebro

Aposto que se eu te perguntar se você acha a depressão um horror, você vai responder que “sim”, “claro” ou “com certeza”. Afinal de contas, ninguém quer viver angustiado, afastado do mundo e sem encontrar razões suficientes para sorrir!

Tem gente que insiste em dizer que existem curas milagrosas para a depressão. Coitadas! Mal sabem elas que essas tais curas não trazem efeito benéfico algum. Muito pelo contrário. Elas provocam tantos danos para a saúde mental, que são capazes de apagar a memória e levar embora anos de recordações. 

Existem algumas novas pesquisas dizendo que os efeitos do comprometimento da mente, do esvaziamento do cérebro e da mudança de personalidade provocados pelos medicamentos antidepressivos são extremamente comuns. Um estudo feito com 1.829 pacientes que tomavam estas drogas descobriu que:

  • 62% lutavam contra a humilhação de “dificuldades sexuais”
  • 60% se sentiam “emocionalmente adormecidos”
  • 52% não se sentiam como eles próprios
  • 50% tinham pensamentos suicidas
  • 42% sofriam de uma “redução de sentimentos positivos”
  • 39% “sentiam menos pelos outros”

Estes são apenas os efeitos colaterais psicológicos desvendados pelos estudos, mas não são, nem de longe, os únicos riscos causados.

Ficou comprovado que os antidepressivos também podem causar mudanças de personalidade tão severas que os seus amigos podem achar que o seu corpo foi tomado por alguma outra entidade. É sério! Para piorar um tanto, eles também podem te fazer ficar tão gordo que você pensará que foi inflado. Você vai vomitar, suar, tremer e ficar tão tonto que não saberá a diferença do lado de cima do lado de baixo. Vamos combinar? Tomar um remédio para ficar pior, não é uma boa escolha!

E olha que eu estou apenas começando os relatos sobre tais drogas. Se quiser mais uma informação, saiba que os antidepressivos podem aumentar o risco de problemas cardíacos, infecções por superbactérias, derrames e muito mais.

Mas vamos esquecer estes riscos apenas por um momento, pois você precisa saber que o maior problema com relação aos antidepressivos é que…

…ELES ESTÃO DEIXANDO A DESEJAR!

Infelizmente, muitas pessoas estão tomando os antidepressivos seduzidas por uma ideia de que os remédios vão ajudá-las a viver felizes para sempre.

Mas como eu sou seu amigo eu preciso acalmá-lo e dizer para que você não se preocupe, pois existem sim curas bem simples, seguras e altamente eficazes para a depressão. Inclusive, você já pode começar a colocá-las em prática agora mesmo.

Veja a lista dos cinco melhoradores de humor que estão ao seu alcance:

1:  COMA CARNE VERMELHA

Se o cheiro de carnes deliciosas na churrasqueira ou no forno não é o suficiente para erguer o seu ânimo, as vitaminas B em abundância dentro de cada bife suculento (mal passado, é claro) certamente serão.

Um estudo descobriu que cada incremento de 10 miligramas de B6 e 10 miligramas de B12 no sangue cortará o seu risco de depressão por 2%.  Claro que são somente 2%, mas esse valor aumenta conforme a dose.  Se combinar isso com um suplemento de complexo B de alta qualidade, o seu risco de depressão descerá rapidamente.

2:  VÁ PESCAR

Eu te desafio a apontar alguma coisa que seja realmente melhor do que arremessar a sua linha na água, por os pés para cima e abrir uma cerveja gelada. Aceita?

Tudo bem que existam atividades extremamente prazerosas, mas a experiência da pesca por si só já é o suficiente para te alegrar.  E para um incremento extra, tenha certeza de comer a pesca do dia, pois os ácidos graxos ômega 3 encontrados no peixe podem cruzar a barreira sangue/cérebro turbinando o seu cérebro e exorcizando a depressão.

É claro que você não pode pescar todo dia. Óbvio! Então, tome um suplemento de óleo de peixe.  Ou, melhor ainda, vá a um restaurante de sushi uma vez por semana (mas, se puder, vá mais vezes).

3:  VÁ PARA A PRAIA

Assim como na pescaria, deitar na praia é um melhorador de humor por si só. E não vá pensando que estou dizendo isso só por conta das beldades que desfilam pelas areias. Por favor!

Digo isso por conta disso também, mas principalmente, por conta da vitamina D que você obtém da exposição ao sol. A vitamina é um hormônio que levanta a moral que pode evitar, melhorar ou curar a depressão.

Só mais uma coisa: não use o filtro solar! A única proteção que você realmente precisa é o guarda-sol.  Quando você começa a ficar rosado, abra ele e troque a luz do sol pela sombra. A partir daí você já pode usar o protetor.

4:  BEBA

Tenho certeza que você já ouviu falar que o álcool é a pior coisa para a depressão. Só não te contaram que as pessoas que não bebem são mais prováveis a ficar deprimidas.

Mas olha o álcool em doses maiores nem causa nem cura a depressão, de acordo com os estudos.  Na melhor das hipóteses, uma taça de vinho à noite ou saindo esporadicamente com os amigos para brindar algo, pode tirar qualquer um da tristeza. Que tal brindarmos essa boa notícia?

5:  NAMORE

Eu sei que isso é óbvio.  E tem uma razão biológica para isso: o namoro libera, entre outras coisas, as endorfinas que fazem você se sentir bem, que é mais potente que qualquer remédio no mercado. Então meus amigos, mexam-se. Vá logo curtir o seu amor!

Se ainda sim, depois destas dicas, você ainda precisar de mais alguma ajuda, faça um favor a você mesmo: não procure as drogas! Vá conversar com o seu médico e peça a ele que te receite um fitoterápico ou aminoácido que possa te ajudar.

Você pode e deve ser feliz naturalmente! Acredite nisso!

[divider]

Referências bibliográficas:

  •       Nutrients, 2014 April 11; 6(4): 1501-18.
  •       Eur J Clin Pharmacol, 2014 March 20;
  •      Br J Psychiatry, 2013 Feb; 202:100-7
  •      Prostaglandins Leukot Essent Fatty Acids, 2013 Sept 21
  •      Am J Clin Nutr, 2011 June; 93(6): 1337-43
  •      Arch Gen Psychiatry, 2009; 66(10): 1090-8
  •     Drugs, 2005;65(8):1051-1059
  •      Am Fam Physician, September 1, 2000;62(5):1051-1060.
  •      Primary Care, December, 1997;24(4):889-903 
  •      Family Practice News, April 15, 1998;17
  •     Biological Psychiatry, 1993; 33:52-53
  •     Nutrition Action Health Letter, September 1992; 5-7.
  •     Acta Psychiatr Scand, 1979; 59:395-414.
< Artigo AnteriorPróximo Artigo >