Cuidado com os adoçantes! Você pode estar destruindo o seu sistema imune como se estivesse ingerindo inseticida

Para começarmos nossa conversa, deixo aqui um alerta. Estudos têm apontado uma evidência significativa da prevalência de síndrome do cólon inflamado em países como os Estados Unidos, Inglaterra e outros do norte europeu. Uma avaliação recente observou ainda que esta síndrome tem apresentando um aumento repentino também no Brasil.

Mas, por que será que isso está acontecendo?

Segundo um estudo teórico publicado no Journal of Toxicology and Environmental Health e um artigo publicado no Canadian Journal of Gastroenterology, o aumento da Doença Inflamatória do Cólon, uma condição autoimune, tem sérias consequências para a saúde e tem seu crescimento associado ao consumo de adoçante artificial sucralose. Esse tipo de adoçante é conhecido por inativar enzimas digestivas e alterar a mucosa intestinal causando disfunção.

Pesquisas iniciais observaram que a sucralose pode destruir mais de 50% de nossa flora intestinal, além de aumentar o pH do intestino.

Então, se você destrói a sua flora intestinal através do consumo regular desse tipo de adoçante, a perda de saúde é algo praticamente certo! O que complica a ainda mais a situação é o fato de que a maioria das pessoas já é deficiente de uma flora bacteriana saudável pelo excesso de consumo de alimentos altamente processados.

Muitos consumidores podem estar sofrendo os efeitos causados pelos adoçantes artificiais como o sucralose sem imaginar que seus problemas são causados pelo consumo de alimentos e bebidas adoçados artificialmente.

Apesar de toda a propaganda, a sucralose não é nada como um açúcar. É um adoçante artificial clorado, alinhado com o aspartame e sacarina, e com efeitos desfavoráveis para a saúde. Na verdade, apesar da sucralose surgir à partir de uma molécula de açúcar com processo de manufatura realizado, ela torna-se mais parecida com o pesticida DDT (Dicloro-Difenil-Tricloroetano) do que propriamente com o açúcar. Sua ação funciona da mesma forma como se você estivesse comendo um pesticida. E isso não é nada bom!

Os estudos realizados com o sucralose para sua aprovação nos Estados Unidos foram feitos em animais e eles na verdade observaram muitos problemas apesar de terem sido mal interpretados, como:

  • lesões cerebrais;
  • anemia e diminuição de quantidade de glóbulos vermelhos;
  • calcificação e aumento renal;
  • aumento da mortalidade;
  • infertilidade masculina;
  • aborto espontâneo em ratas.

Infelizmente muitos não conseguem enxergar a relação entre sintomas e o uso de sucralose, ou outro adoçante artificial. Mas, ainda sim, recomendo que você preste bastante atenção a essa lista de sintomas. Caso sinta algum deles, aconselho a suspender os produtos com sucralose para ver se os sintomas melhoram. Combinado?

Os sintomas normalmente reportados nas 24 horas após o consumo de sucralose incluem:

  •  olhos: avermelhados, coçando, inchados ou lacrimejando, além de inchaço de pálpebras;
  • cabeça: cefaleia, enxaqueca, edema de face, lábios, garganta e língua;
  • nariz: obstrução nasal e coriza;
  • pele: alterações de pele como vermelhidão, coceira, erupções, inchaço entre outros;
  • coração: palpitação e taquicardia;
  • articulação: dor e desconforto;
  • pulmão: tosse, respiração curta, secreção;
  • neurológica: ansiedade, depressão, tonturas e diminuição da habilidade mental;
  •  estômago: inchaço, diarreia com e sem sangue, gases, náuseas, vômito, e dor abdominal.

Muitos consumidores de adoçantes artificiais como aspartame e sucralose sentem se “fora do tempo” com diversas alterações neurológicas como nebulosidade mental, falta de concentração e mal humor.

O importante, sempre, é diagnosticar o causador e com isso manter a sua saúde afastada desses males.

Fica a dica. Super Saúde!

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Referências bibliográficas:       

  •  Food and Drug Administration “Final Rule ” for Sucralose, 21 CFR Part 172, Docket No. 87F-0086.
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  • Hunter BT. Sucralose. Consumers’ Research Magazine, Oct90, Vol. 73 Issue 10, p8, 2p.
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  • European Journal of Clinical Nutrition April 2011; 65(4):508-13
  •  Food Ingredients First.com May 12, 2006
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