Até que ponto a água potável é segura?

A água perde apenas para o oxigênio na importância para a saúde humana. Nosso corpo é feito 65 a 75% de água, e cada célula precisa dela para suprir suas funções essenciais. A água mantém o sistema equilibrado, lubrificado, descarrega excessos e toxinas, hidrata a pele, regula a temperatura do corpo, age como um absorvente de impacto para articulações, ossos e músculos, acrescenta minerais e os transporta, assim como vitaminas, proteínas e açúcares para assimilação.

A água limpa o corpo por dentro e por fora. Quando o corpo recebe água suficiente, ele trabalha com sua potência máxima; a retenção de fluidos e de sódio decresce, as glândulas e hormônios aumentam suas funções, o fígado trabalha melhor e expele mais gordura e a fome é diminuída. Para manter esse maravilhoso ambiente interno, deve-se tomar muita água todos os dias – pelo menos 6 a 7 copos – para repor as perdas de eletrólitos e do fluido metabólico.      

Os tipos de água e suas reações

Infelizmente, a maior parte de nossa água potável, hoje em dia, é clorada, fluorada e tratada até o ponto em que se torna um fluido irritantemente desagradável, em vez de um valioso benefício. A água encanada das cidades normalmente contém geradores de doenças diversas provocadas por bactérias, vírus e parasitas. Muitos elementos químicos tóxicos e metais pesados usados pela indústria e pela agricultura foram descarregados no subsolo, atingindo os lençóis freáticos ou represas e acrescentando-lhes mais poluentes.

Certos tipos de água de torneira são hoje tão ruins que, sem o enorme esforço do nosso corpo para eliminar esses poluentes químicos, teríamos ingerido o suficiente para virarmos pedra com a idade de 30 anos! A preocupação com essa falta de pureza está levando mais e mais pessoas a usarem apenas água mineral engarrafada, a qual também pode ter risco por contaminação da fonte.

A fluoretação, por outro lado, interfere na ação de algumas enzimas, agride a formação normal do feto, atua na formação da úlcera gástrica, cistite, enxaqueca e potencializa o acúmulo de alumínio, o que pode gerar e agravar a osteoporose e potencializar a manifestação da Doença de Alzheimer. Por outro lado, em pequenas doses, reduz a incidência de cáries.

Até que ponto a água potável é segura?

Existem doenças transmitidas pela água, como a cólera, a hepatite e outras doenças associadas com inúmeros parasitas, vírus e bactérias que podem contaminar a água potável. Foram descobertos, pelos órgãos de saúde, mais de 700 agentes contaminantes diferentes nas fontes de água potável. Muitos desses contaminantes – como os pesticidas, a radioatividade, os aditivos da gasolina, os solventes de limpeza, os metais (como o cobre e o arsênico) e os produtos desinfetantes – têm sido correlacionados não somente à má formação do feto, como também ao câncer de pulmão, fígado, rins e doenças do coração, bem como outras doenças prejudiciais à saúde.

Água tratada       

É importante adicionar-se cloro à água para evitar o crescimento de fungos e bactérias. Porém, ele é útil apenas até nossas caixas d’água; quando a água passa a ser consumida, dela deve ser retirado o cloro.

O cloreto (como na água clorada da torneira) foi usado durante a Primeira Guerra Mundial para matar pessoas. Atualmente, a proporção é outra, porém sabemos que o cloro, combinado à gordura animal da alimentação (o que é consumido em toneladas), resulta numa combinação química cloreto-gordura, originando uma substância pastosa que adere nas paredes arteriais, propiciando o aparecimento de aterosclerose e doença cardíaca. Quando o cloro é adicionado à água e reage com ácidos, presentes normalmente nos reservatórios, forma-se o Trihalo-metano, que está associado ao aumento de risco de câncer.

Um segundo tipo comum de tratamento de água é a fluoretação. Consultando um dicionário, veremos que o fluoreto de sódio é uma substância venenosa, também usada no tratamento e na prevenção de cáries. É utilizado também nos venenos para rato, em produtos em pó contra baratas, em produtos industriais como corantes e plásticos, inseticidas, fungicidas, germicidas, solventes e até em extintores de fogo. Será que esse é o produto mais adequado para termos na nossa água ou naquela que é usada pelos dentistas na prevenção de cáries em crianças? Estudo desenvolvido em mais de duzentas cidades americanas mostra que o uso de silicofluoreto de sódio promove aumento importante na absorção de chumbo pelas crianças. Porém, com o uso de fluoreto de sódio ou sem fluoretação, a porcentagem de crianças com alto índice de chumbo era bem menor.

A potabilidade da água fornecida depende cada vez mais de investimentos em produtos químicos para compensar a qualidade dos mananciais, a cada dia mais degradados. Só na represa de Guarapiranga, em São Paulo, nos últimos dez anos houve um aumento de 176% dos químicos utilizados. Atualmente, são jogadas cerca de 8,4 toneladas desses produtos químicos por mês, como o sulfato de cobre e alumínio (ação algicida e floculizante) e o cloro (ação bactericida).

O que fazer?

Depois de tudo o que te falei, pode ser que você esteja assustado e fique até com medo de beber um bom copo d’água. Mas, vamos com calma. A minha dica é usar o Sistema de Osmose Reversa. Saiba mais neste outro texto (clique aqui pra ler), no qual explico em mais detalhes os malefícios do flúor.

Supersaúde!

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Referências bibliográficas:

  • Prevenção: A Medicina do Século XXI. Editora Gaia.
  • The Journal of Pediatrics, September 1990; 117(3):419-421.
  • Medical Journal of Australia, April 1, 1991;154:435-436
  • Otolaryngol Head Neck Surg, 1998; 119:502-505.
  • British Medical Journal, January 18, 1992;304:175-177
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